Quando assisti a'O Mistério de Irma Vap, no teatro Casa Grande, descobri a paixão pelo teatro. Foi ali que fui mordido. Ali que eu comecei a sonhar com teatro. Quem dirigiu? Marília Pêra.
Assisti a várias peças encenadas por ela e sempre babei pelo seu trabalho. Quando vi Hello Dolly, recentemente, também no Casa Grande, sentei na segunda fila e, de lá, sentia seu perfume, não tirava os olhos dela no palco. Ao final, esperei pra falar com amigos do elenco. Ela saiu, mas não tive coragem de falar com ela. Eu a amava como profissional e atriz. Todos temos nossas favoritas. Marília era a minha favorita. É.
Em 2014, fizemos uma celebração à vida. Em homenagem ao dramaturgo Luiz Carlos Góes, meu amigo Joaquim Vicente montou um cabaré-festa-celebração no Teatro Cândido Mendes. Ele meu deu uma incumbência: "Você fica à disposição da Marília. Ela vem e só você pode cuidar dela". Olha a reponsa... Eu estava do lado de fora do teatro, onde já aconteciam as leituras e cantorias. Ela chegou, me apresentei com "seu criado". Ela riu e disse "deixa de ser bobo!". Rimos. Eu, tenso, fiz várias perguntas, no que ela simplesmente me olhou e disse "Tantas perguntas..." . Ri e me calei. Eu estava tremendo. Ela notou e riu "Não fique nervoso." Relaxei. Passamos 3 minutos juntos os dois. Vendo uma apresentação. Ela comentou coisas comigo que não lembro, mas concordei pois ela sabia de tudo. Rimos. Ela sentou-se na cadeira e eu ali, um olho na atração outro na Marília. Deu tudo certo. Ao final, ganhei mais 1 beijo. Amor eterno.
Ao Joaquim, que me deu este presente, muito obrigado.
À Marília... meus aplausos sem fim. Obrigado. Obrigado. Obrigado.
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