
Está em cartaz no Teatro Poerinha o espetáculo “Hamlet ou
Morte – uma trágica comédia”. A peça pode ser dividida em duas partes. A
primeira, quando quatro “meliantes” são conduzidos à cadeia por crimes
cometidos. Nesta parte, de dois em dois (pares e cumplices) têm a primeira
chance de serem absolvidos perante Deus. Um pastor é convidado para ouvir a
história de cada par, justificando os motivos pela prisão. A segunda parte, sem perder o link com a primeira parte, os acusados têm a chance
de serem absolvidos pela Rainha. Sua chance é
representar Hamlet e agradar. Sendo a atuação convincente, a absolvição é imediata.
Adaptação e direção assinadas por Adriana Maia. Muito dinâmico, moderno e divertido, o texto, muito bom, já ajuda e facilita a vida da direção. Adriana além de saber exatamente o que quer com este espetáculo (mostrar os talentos jovens e seu brilhante trabalho de pesquisa) consegue obter resultados muito positivos. Sua direção é competente, firme e certeira. De bom gosto, tão ágil quanto o texto. Palmas para a cena do “cinema mudo” e para toda a representação de Hamlet. Aplausos de pé!
Adaptação e direção assinadas por Adriana Maia. Muito dinâmico, moderno e divertido, o texto, muito bom, já ajuda e facilita a vida da direção. Adriana além de saber exatamente o que quer com este espetáculo (mostrar os talentos jovens e seu brilhante trabalho de pesquisa) consegue obter resultados muito positivos. Sua direção é competente, firme e certeira. De bom gosto, tão ágil quanto o texto. Palmas para a cena do “cinema mudo” e para toda a representação de Hamlet. Aplausos de pé!
A cenografia e figurinos de Adriano de Ferreira. Ótimos! Adriano consegue entender e colaborar com tudo que a direção precisa
para fazer um ótimo espetáculo. Seu palco sobre o palco serve aos propósitos da
peça. Gosto do andaime que vira varal, cortina de palco e torre. O figurino é
bem casado com a cenografia e permite aos atores se movimentar com facilidade,
além de compor cada personagem com exatidão.
A luz, de Walace Furtado, é um acerto. Destaque para o casamento
com a cenografia, na cena da cela da prisão. As grades são feitas de luz!
Criativo e bem realizado. A trilha sonora, por vezes executada ao piano pelos atores, completa a
excelência do espetáculo.

Me perguntaram esta semana se havia algum espetáculo de
comédia, daquelas de passar mal de rir, em cartaz no Rio. Não sabia responder
até assistir a Hamlet ou Morte. Pois aí está. Vá ao teatro, morra de rir,
compartilhe do talento desta nova geração de atores que estão vindo com tudo
para mostrar que o teatro está muito vivo! Aplausos de pé com cãibra nas
bochechas de tanto rir!!
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